Musica se associa á poésia.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Meu violão me acalmava


Nasci, cresci… não sei o que sou
Nunca sei do futuro mas sei do que passou.
Passaram momentos de coisas reais
Sorri muita vez mas também tive muitos ais!
Guardo relíquias de grande valor
Não as troco por nada, lhes tenho amor.
Amor da terra que é minha mãe
Com seu sopro de vida… hoje me sinto alguém.
Alguém que carrega no peito uma dor…
Nos momentos mais tristes sinto falta de calor.
Calor que arrepie todo este meu ser
Ser homem não conta quando não temos prazer.
Prazer de que? De tudo na vida
Se alguém me chamar procuro partida!
Partida para onde deixar o coração
Que saudades eu sinto de meu violão.
Violão que construi com muito amor
Tocava e cantava… para abafar minha dor!
A dor que sentia por não ser como os outros
E os outros que via me punham a pensar!
Corriam, brincavam… e eu ali a olhar!
Brincavam com tudo que lhes viesse a mão
Em meus olhos as lágrimas me caiam ao chão.
Colocava a viola tocando baixinho…
A donzela aparecia… e me dava carinho.

2 comentários:

  1. Olá Zé, estive aqui e gostei do seu poema. Parabens.

    Um Beigito

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    Respostas
    1. Olá amiga Luana Filipa, muito obrigado pela força que me dás!
      Um beijinho

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Meus amigos poetas e não, sejam bem vindos a este local que faz parte da minha alma. Um abraço.